O jogo entre Brasil e Holanda na Copa do Mundo de 2010 foi uma das partidas mais emocionantes da fase de quartas de final. Realizada no dia 2 de julho, no Estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, a partida reuniu duas seleções com estilos de jogo distintos e muita história no futebol mundial.
O Brasil, comandado por Dunga, chegou ao confronto com uma campanha sólida na fase de grupos, enquanto a Holanda, liderada por Bert van Marwijk, também demonstrava força e consistência. A escalação de ambos os times foi crucial para definir o rumo do jogo.
A seleção brasileira entrou em campo com a seguinte escalação: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Kaká e Robinho; Luís Fabiano e Daniel Alves. O time tinha um equilíbrio entre defesa sólida e ataque veloz, mas enfrentou dificuldades contra a organização holandesa.
Dunga optou por um esquema tático mais defensivo, com Gilberto Silva e Felipe Melo no meio-campo, buscando conter o poder ofensivo da Holanda. No entanto, erros individuais e a pressão holandesa acabaram sendo decisivos para o resultado final.
A Holanda apresentou uma escalação forte: Stekelenburg; Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong; Robben, Sneijder e Kuyt; Van Persie. O técnico van Marwijk priorizou um meio-campo compacto e jogadores habilidosos como Robben e Sneijder para explorar os contra-ataques.
A estratégia holandesa de pressionar o Brasil e aproveitar os espaços deixados pela defesa brasileira foi fundamental. Wesley Sneijder foi o grande destaque, marcando dois gols que viraram o jogo a favor da Holanda após o Brasil ter saído na frente com um gol de Robinho.
O Brasil começou bem, abrindo o placar com Robinho no primeiro tempo, mas a Holanda reagiu na segunda etapa. Um gol contra de Felipe Melo e um cabeceio de Sneijder garantiram a virada holandesa por 2 a 1. A expulsão de Felipe Melo complicou ainda mais a situação do Brasil, que não conseguiu empatar.
A derrota eliminou o Brasil da Copa do Mundo e marcou o fim do ciclo de Dunga como técnico. Já a Holanda seguiu para as semifinais, onde derrotou o Uruguai, mas acabou perdendo a final para a Espanha. O jogo contra o Brasil ficou na história como uma das grandes viradas do torneio.
Em resumo, a escalação e as escolhas táticas de ambos os times foram determinantes para o resultado. Enquanto o Brasil pecou pela falta de criatividade no meio-campo, a Holanda soube explorar suas oportunidades e mostrou por que era uma das favoritas naquela edição da Copa do Mundo.