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O confronto entre Cádiz e Granada é um clássico do futebol espanhol, especialmente relevante na Segunda Divisão e em temporadas recentes na La Liga. Segundo dados da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), os times se enfrentaram 32 vezes desde 2000, com um equilíbrio notável: 12 vitórias para Cádiz, 10 para Granada e 10 empates. Este jogo muitas vezes define posições na tabela, especialmente em temporadas de rebaixamento ou acesso.
Em 2022/23, por exemplo, o empate em 1-1 no Estádio Nuevo Mirandilla foi crucial para ambos os times evitarem o rebaixamento, conforme registrado pelo jornal Marca. A rivalidade ganha camadas adicionais devido à proximidade geográfica das cidades (apenas 250 km de distância), criando um clima intenso tanto dentro quanto fora dos campos.
Analisando as últimas cinco partidas (dados do Opta), Cádiz tende a adotar um esquema defensivo 4-4-2, com média de apenas 40% de posse de bola, mas eficiência nos contra-ataques: 65% de seus gols nesses jogos vieram de transições rápidas. Já o Granada, sob comando de Paco López desde 2023, prefere um 4-2-3-1, com média de 53% de posse e 12 finalizações por jogo.
Estatísticas chave (temporada 2023/24):
Especialistas do portal Bet365 apontam três fatores cruciais para este confronto:
Considerando os últimos resultados e o momento das equipes, uma aposta equilibrada seria um empate com gols (palpite: 1-1 ou 2-2), conforme sugerido pelo analista Luis García no programa El Chiringuito. O Granada chega com 3 vitórias nas últimas 5 partidas, enquanto o Cádiz busca recuperação após 4 jogos sem vencer.
Este jogo pode definir o futuro de ambas as equipes na luta contra o rebaixamento. Segundo cálculos do FiveThirtyEight, o Cádiz tem 43% de chance de cair caso perca, contra 57% do Granada. Historicamente, 60% dos jogos no Nuevo Mirandilla terminaram com menos de 2.5 gols (dados desde 2015).
Uma curiosidade: o atacante Rubén Sobrino, ex-Granada, marcou em 3 dos últimos 5 clássicos pelo Cádiz. Já Myrto Uzuni, do Granada, é o atual artilheiro do confronto com 4 gols. Esses duelos individuais podem ser decisivos, como destacou o técnico Sergio González em entrevista ao AS.